domingo, 11 de novembro de 2007

Serão estes mitos verdadeiros?!

Decidi postar um artigo, a meu ver interessante, que vi numa revista acerca de mitos, mitos esses muitas vezes falsos, no entanto as pessoas consideram-nos verdadeiros, prejudicando assim as suas vidas e o seu bem-estar.


Os preservativos são um método contraceptivo muito seguro
Segundo as sondagens, ainda há homens a olhar para o preservativo como uma contracepção segura. Uma sondagem feita pela Organon, empresa fabricante de preservativos, revela que os 251 homens inquiridos afirmaram que este era o meio da contracepção mais seguro, seguido da pílula feminina. Esta classificação não só está bem longe da realidade, como deve ser encarada como perigosa. Segundo o índice de Pearl, criado para medir a frequência com que um método contraceptivo falha, os preservativos são líderes do fracasso, com uma taxa entre os 2 e 12 %. Na prática, isto significa que, por ano, em cada 100 mulheres existem entre 2 a 12 que ficam grávidas por falha no método contraceptivo.
Em Portugal, 9 em cada 100 mulheres engravidam ao usarem apenas preservativo, o que mostra que este método não é muito eficaz.


O sarampo é uma doença que todas as crianças devem ter
Este é, sem dúvida, um tipo de mito contra o qual as autoridades de saúde e de vacinação lutam.
De origem cultural, já que muitas famílias seguem ainda a antiga crença que as três doenças de infância (varicela, papeira e sarampo) são fases pelas quais a criança deve passar. Porém, nos dias de hoje, já nada tem de real. O pediatra Gomes Pedro é lacónico em relação ao assunto: "As crianças já não têm sarampo em Portugal porque a taxa de vacinação tem uma cobertura tal que faz com que não haja a probabilidade efectiva de poder haver doenças como o sarampo na sociedade portuguesa." De facto, a taxa de vacinação inviabiliza cada vez mais o aparecimento de doenças infecciosas deste tipo, mas a verdade é que existe sempre o perigo de pequenas epidemias de sarampo, um risco que se eleva ainda mais no caso de adultos que nunca tiveram a doença.


Um copo de vinho por dia faz bem à saúde
Em parte, é verdadeiro. É aconselhado, segundo a pirâmide alimentar mediterrânica, que se beba um copo de vinho tinto por refeição. Ainda assim, quem não tem por hábito beber não deve começar a fazê-lo, já que o componente identificado como benéfico no vinho tinto, o resveratrol, pode ser encontrado nas uvas. Se o consumo de vinho "não é equivalente a mais saúde para todos" a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera mesmo que ingerir álcool continua a ser um factor de risco no desenvolvimento de cancro, já que o etanol, presente na composição de uma bebida alcoólica, torna as paredes do intestino mais susceptíveis à absorção de substâncias nocivas.


Quem faz desporto, emagrece mais depressa
Esta relação directa não corresponde à verdade. Na realidade, para se conseguir queimar um quilo de gordura, um indivíduo tem de estar em actividade física durante 30 horas. Ainda assim, o movimento físico contribui, a longo prazo, para um bem-estar mais positivo, quer psicológico, quer físico.
Na opinião da nutricionista Madalena Muñoz, quem faz desporto, muitas vezes, inconscientemente, aumenta a ingestão de alimentos, o que pode até fazer engordar.Quem inicie um plano de exercício físico, sem mudar a alimentação, vai emagrecer.
Também depende do tipo de desporto, já que se for uma actividade como a corrida, a pessoa vai aquecer e recorrer mais aos líquidos, enquanto que se estiver dentro de água pode até ficar com mais apetite.


O café é um prazer prejudicial à saúde
Até hoje, não há qualquer efeito prejudicial que não tenha sido atribuído ao café, desde ser cancerígeno até poder provocar enfartes e aumentar o risco de diabetes. Contudo, existem provas científicas que mostram o contrário, ou seja, que o café pode ser benéfico para doenças como Parkinson e Alzheimer. Para o cidadão comum, tem como vantagem ser um estimulante do sistema nervoso central, no entanto não se deve exagerar no consumo do café (um a dois cafés por dia).


O uso de telemóveis aumento o risco de cancro
Ainda não há consenso quanto aos reais efeitos da radiação e das altas-frequências emitidas por estes aparelhos na saúde humana. O estudo mais abrangente surgiu este ano, publicado por cientistas britânicos, que não encontraram nenhuma relação entre a utilização de telemóveis e os tumores cerebrais. Não existe base científica para afirmar que o uso do telemóvel está directamente relacionado com o cancro, diz a pneumologista Bárbara Parente. Contudo defende que "as pessoas devem evitar o uso de telemóveis porque pode mesmo causar distúrbios, nomeadamente cancros cerebrais", ainda que reitera, "não existem estudos suficientes e credíveis para se afirmar que isso é verdade".


As crianças ficam mais inteligentes se ouvirem música clássica ainda na barriga da mãe
Ainda hoje, são muitas as mulheres que seguem este mito. Contudo esse facto não tem qualquer relação com o desenvolvimento cerebral de uma criança, ainda que, segundo o pediatra Gomes Pedro, seja capaz de melhorar a construção do sistema nervoso central, já que a música consegue ser um organizador cerebral, na medida em que a melodia consegue regular os estádios do bebé, moldando a construção neuronial.
Para o pediatra, "não há evidências científicas de qualquer relação da inteligência com outros padrões, ainda que a música possa ajudar com os efeitos calmantes e organizadores que traz a uma criança de tenra idade ou ainda por nascer".
Este mito que relaciona a música directamente com o desenvolvimento da inteligência de um bebé tem, ainda assim, uma base científica: Frances Rauscher, uma psicóloga norte-americana, assinalou este efeito em 1993. Contudo, passados dez anos, acaba por negar a influência de uma criança no período pré-natal, justificando que o facto de os alunos demonstrarem ter um melhor sentido espacial não significa necessariamente que a música melhore o funcionamento do cérebro.


Fazer a barba ou rapar os pêlos estimulam o crescimento capilar
De facto, esta é uma crença errada que tem desencadeado uma onda de discussão na Internet. Durante a adolescência, um homem jovem tem esperança de que a barba comece a crescer mais depressa e mais grossa. Ao mesmo tempo, quando começa a ter de rapar os capilares das pernas, teme que a depilação cause um crescimento mais vigoroso. De qualquer forma, a verdade é que tudo não passa de um mito: os cabelos e os pêlos são compostos por células mortas, o que significa que, ao serem cortados, não é enviado qualquer tipo de sinal para os bolbos capilares, logo não crescem em maior quantidade ou mais fortes.


Fonte: Revista Focus


4 comentários:

Unknown disse...

eu nao acho
e tudo menytira
historia pra boi
dormir

Unknown disse...

que coisa feia
ficar mentyndo
mas ta bom isso
copa

willll disse...

Voçe marcya nao sbe nada da vida, que esta pra ai dizendo? vai dormir entao, pra isso nao pesquisavas nada em relaçao a esse assunto...

willll disse...

Isso dá-me raiva